Literatura Medieval
Trovadorismo (1189/1198)
PAINEL DE ÉPOCA:
Cristianismo
Cruzadas rumo ao Oriente
Teocentrismo: poder espiritual e cultural da Igreja
Feudalismo
Monopólio clerical
PRODUÇÃO LITERÁRIA: PROSA E POESIA
I) A poesia do trovadorismo: Cantigas
A) Cantigas líricas
Amor
amor do trovador pela mulher amada.
mulher idealizada.
contemplação platônica.
uso de “meu senhor”.
sofrimento por amor.
vassalagem amorosa.
amor cortês.
estribrilho ou refrão.
Amigo
O trovador coloca-se no lugar da mulher que sofre pelo amado que partiu.
conversa com a natureza.
uso do termo “amigo” = namorado, amante, marido.
paralelismo e refrão.
B) Cantigas satíricas
Escárnio:
referências indiretas.
ironia.
ambigüidade (vocabulário de duplo sentido).
não se revela o nome da pessoa satirizada.
Maldizer:
sátira direta.
uso de palavras obscenas ou de conteúdo erótico.
citação nominal da pessoa satirizada.
Literatura Medieval
PAINEL DE ÉPOCA
antropocentrismo: homem como centro do universo.
a poesia independe da música.
transição entre a Idade Média e o Renascimento.
início da ascensão da burguesia.
nova realidade Mercantil.
crise do sistema feudal.
crise na Igreja.
fortalecimento da figura do rei.
Teatro Popular: Gil Vicente
iniciador do teatro popular em Portugal
satiriza o clero, a nobreza e o povo.
retrata os valores populares e cristãos da vida medieval.
critica, de forma contundente, a sociedade.
temas de caráter universal.
Era Clássica
Classicismo(século XVI)
PAINEL DE ÉPOCA:
Renascimento, renovação cultural.
Crescimento da burguesia.
Aumento das atividades econômicas.
Melhoramentos técnicos e invenções.
Grandes navegações.
Arte e cultura greco-romana.
Antropocentrismo.
Surgimento das universalidades.
Reforma e contra-reforma.
Portugal busca novo caminho para as Índias.
Onda de ufanismo.
Racionalismo / universalismo.
Perfeição formal.
PRODUÇÃO LITERÁRIA: Épico e Lírico
I) CAMÕES ÉPICO - Os Lusíadas
Publicado em 1572.
Recria a história do povo português usando a Antigüidade greco-romana como pano de fundo.
Poema narrativo com a figura de um herói: Vasco da Gama.
Estrutura: Dez contos divididos em cinco partes: proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo.
Os episódios mais importantes:
A Morte de Inês de Castro
O Velho do Restelo
O Gigante Adamastor
A Ilha dos Amore
Inês de Castro e a Ilha dos Amores são episódios com características líricas dentro do épico
II) CAMÕES LÍRICO - RIMAS
Dois tipos: seguindo o modelo medieval - medida velha e seguindo o modelo Renascentista.
Temas: o amor, a busca da perfeição, o desconcerto do mundo, a mudança constante de tudo, a pátria, Deus, a figura feminina.
Procura o universal.
O amor é abordado através da antítese amor platônico X amor carnal.
Figura idealizada da mulher X beleza física.
Presença de antíteses e paradoxos.
Barroco Literário
Barroco (século XVII)
PAINEL DE ÉPOCA:
Reforma protestante: Lutero e Calvino
Concílio de Trento
Contra-Reforma
Ocorre a censura eclesiástica às ciências e cultura em geral
Domínio espanhol na Península Ibérica
O Brasil destaca-se como produtor de cana-de-açúcar
Desenvolvimento de uma arte de contrastes e oposições (antítese)
Fuga da Racionalidade
Subjetivismo
PRODUÇÃO LITERÁRIA
I) PADRE ANTÔNIO VIEIRA
Defendeu os cristãos - novos e o capitalismo judaico.
Lutou em benefício dos índios e dos negros.
O tribunal da Inquisição chegou a condená-lo por ser um herege.
Criou sua obra nos dois países: Portugal e Brasil.
Grande orador sacro de sua época.
Defendia os direitos humanos através de seus Sermões.
II) GREGÓRIO DE MATOS
Primeiro poeta significativo da literatura brasileira.
Autor de sátiras de extrema irreverência o que fez com que fosse degregado para Angola.
Escreveu poesias líricas, satíricas e religiosas.
Vocabulário forte, não poupava qualquer camada social em suas sátiras.
Seu palavreado chulo intitulou-o de Boca do Inferno.
Desenvolveu o cultismo sem deixar de lado o conceptismo.
Falou do homem brasileiro, do português poderoso, do clero, do rei de Portugal, da sociedade baiana (sátira).
Contraste entre o pecado e o perdão, o antagonismo que vive o homem barroco (religioso).
Fala também do amor, filosofia, natureza das coisas.