terça-feira, 5 de agosto de 2008

Literatura - Revisão Simulado

Literatura Medieval

Trovadorismo (1189/1198)

PAINEL DE ÉPOCA:

Cristianismo

Cruzadas rumo ao Oriente

Teocentrismo: poder espiritual e cultural da Igreja

Feudalismo

Monopólio clerical

PRODUÇÃO LITERÁRIA: PROSA E POESIA

I) A poesia do trovadorismo: Cantigas

A) Cantigas líricas

Amor

amor do trovador pela mulher amada.

mulher idealizada.

contemplação platônica.

uso de “meu senhor”.

sofrimento por amor.

vassalagem amorosa.

amor cortês.

estribrilho ou refrão.

Amigo

O trovador coloca-se no lugar da mulher que sofre pelo amado que partiu.

conversa com a natureza.

uso do termo “amigo” = namorado, amante, marido.

paralelismo e refrão.

B) Cantigas satíricas

Escárnio:

referências indiretas.

ironia.

ambigüidade (vocabulário de duplo sentido).

não se revela o nome da pessoa satirizada.

Maldizer:

sátira direta.

uso de palavras obscenas ou de conteúdo erótico.

citação nominal da pessoa satirizada.

Literatura Medieval

PAINEL DE ÉPOCA

antropocentrismo: homem como centro do universo.

a poesia independe da música.

transição entre a Idade Média e o Renascimento.

início da ascensão da burguesia.

nova realidade Mercantil.

crise do sistema feudal.

crise na Igreja.

fortalecimento da figura do rei.

Teatro Popular: Gil Vicente

iniciador do teatro popular em Portugal

satiriza o clero, a nobreza e o povo.

retrata os valores populares e cristãos da vida medieval.

critica, de forma contundente, a sociedade.

temas de caráter universal.

Era Clássica

Classicismo(século XVI)

PAINEL DE ÉPOCA:

Renascimento, renovação cultural.

Crescimento da burguesia.

Aumento das atividades econômicas.

Melhoramentos técnicos e invenções.

Grandes navegações.

Arte e cultura greco-romana.

Antropocentrismo.

Surgimento das universalidades.

Reforma e contra-reforma.

Portugal busca novo caminho para as Índias.

Onda de ufanismo.

Racionalismo / universalismo.

Perfeição formal.

PRODUÇÃO LITERÁRIA: Épico e Lírico

I) CAMÕES ÉPICO - Os Lusíadas

Publicado em 1572.

Recria a história do povo português usando a Antigüidade greco-romana como pano de fundo.

Poema narrativo com a figura de um herói: Vasco da Gama.

Estrutura: Dez contos divididos em cinco partes: proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo.

Os episódios mais importantes:

A Morte de Inês de Castro

O Velho do Restelo

O Gigante Adamastor

A Ilha dos Amore

Inês de Castro e a Ilha dos Amores são episódios com características líricas dentro do épico

II) CAMÕES LÍRICO - RIMAS

Dois tipos: seguindo o modelo medieval - medida velha e seguindo o modelo Renascentista.

Temas: o amor, a busca da perfeição, o desconcerto do mundo, a mudança constante de tudo, a pátria, Deus, a figura feminina.

Procura o universal.

O amor é abordado através da antítese amor platônico X amor carnal.

Figura idealizada da mulher X beleza física.

Presença de antíteses e paradoxos.

Barroco Literário

Barroco (século XVII)

PAINEL DE ÉPOCA:

Reforma protestante: Lutero e Calvino

Concílio de Trento

Contra-Reforma

Ocorre a censura eclesiástica às ciências e cultura em geral

Domínio espanhol na Península Ibérica

O Brasil destaca-se como produtor de cana-de-açúcar

Desenvolvimento de uma arte de contrastes e oposições (antítese)

Fuga da Racionalidade

Subjetivismo

PRODUÇÃO LITERÁRIA

I) PADRE ANTÔNIO VIEIRA

Defendeu os cristãos - novos e o capitalismo judaico.

Lutou em benefício dos índios e dos negros.

O tribunal da Inquisição chegou a condená-lo por ser um herege.

Criou sua obra nos dois países: Portugal e Brasil.

Grande orador sacro de sua época.

Defendia os direitos humanos através de seus Sermões.

II) GREGÓRIO DE MATOS

Primeiro poeta significativo da literatura brasileira.

Autor de sátiras de extrema irreverência o que fez com que fosse degregado para Angola.

Escreveu poesias líricas, satíricas e religiosas.

Vocabulário forte, não poupava qualquer camada social em suas sátiras.

Seu palavreado chulo intitulou-o de Boca do Inferno.

Desenvolveu o cultismo sem deixar de lado o conceptismo.

Falou do homem brasileiro, do português poderoso, do clero, do rei de Portugal, da sociedade baiana (sátira).

Contraste entre o pecado e o perdão, o antagonismo que vive o homem barroco (religioso).

Fala também do amor, filosofia, natureza das coisas.